Do lado de lá com Anaïs Nin
Anaïs Nin foi uma escritora franco-cubano-americana, nascida em 21 de fevereiro de 1903, em Neuilly-sur-Seine, França. Filha do compositor cubano Joaquín Nin, cresceu entre Europa e Estados Unidos. Começou sua carreira literária com ensaios e romances, mas ficou mundialmente conhecida por seus diários íntimos, que escreveu por mais de 60 anos. Seus textos exploravam com sensibilidade o erotismo, a psique feminina e os dilemas existenciais. Manteve relacionamentos com nomes como Henry Miller e Gore Vidal, o que influenciou profundamente sua obra. Anaïs foi uma pioneira ao abordar temas considerados tabus para mulheres na época. Além dos diários, publicou obras como Delta de Vênus e Little Birds. Sua escrita desafiou convenções e inspirou gerações de escritoras. Também trabalhou como psicanalista sem formação formal, convivendo com círculos intelectuais em Nova York e Los Angeles. Nos anos 1960, viu sua obra redescoberta pelo movimento feminista. Casou-se com dois homens simultaneamente, fato que só veio à tona após sua morte. Anaïs Nin faleceu em 14 de janeiro de 1977, em Los Angeles, vítima de câncer. Seu legado literário permanece vivo e influente.
12 frases marcantes de Anaïs Nin:
“Não vemos as coisas como elas são, vemos as coisas como nós somos.”
“A vida encolhe ou se expande em proporção à coragem da pessoa.”
“O amor nunca morre de morte natural. Ele morre porque não sabemos como reabastecê-lo.”
“Cada amigo representa um mundo em nós, um mundo que talvez só nasça quando eles chegam.”
“Eu sou uma série de pequenas mortes e renascimentos.”
“Escrever é para mim um ato de amor.”

“Sonhamos com o que somos capazes de realizar.”
“As palavras me libertam. As palavras são minha salvação.”
“A luxúria é o que resta do amor quando a emoção se foi.”
“O erotismo é uma das bases do conhecimento de nós mesmos.”
“A única anormalidade é a incapacidade de amar.”
“Eu preciso de liberdade para ser eu mesma.”
Mensagem do Além
“Diria: mergulhem. Não deslizem pela vida como dedos sobre uma tela. Mergulhem nos outros, nas palavras, em si mesmos. A alma não se revela na pressa, mas no tremor. Que amem sem medo do excesso — o amor verdadeiro é sempre um pouco desmedido. Que se escrevam, mesmo sem saber escrever, pois, escrever é uma forma de nascer de novo. Que vivam com erotismo, não apenas no corpo, mas no olhar, no gesto, na curiosidade. Evitem a anestesia dos hábitos e a covardia das repetições. A vida real acontece quando se tem coragem de sentir até doer. E, sobretudo, não peçam permissão para existir com profundidade — pois, só quem sente fundo pode transformar. A superfície é uma prisão polida. Desobedeçam com delicadeza, toquem com verdade, e lembrem-se: cada mulher que ousa ser inteira escreve o mundo de novo.”

Frederic Chaz assina a seção Vozes do Tempo do Panorama Mercantil. Estudioso do processo metafísico e mediúnico, ele conduz o leitor por trilhas sensoriais entre o visível e o invisível, investigando as frestas do tempo e da consciência. Seus textos ressoam como ecos de outras dimensões — ora sussurrando mistérios, ora lançando luz sobre o enigma humano. Em um portal dedicado à profundidade e à densidade informativa, sua escrita atua como um sismógrafo do espírito, captando vibrações sutis que escapam aos olhos apressados.
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