Frente fria pesada na quinta-feira

O Brasil se prepara para mais uma mudança brusca no clima. A nova frente fria que se aproxima do país deve atingir o território nacional a partir da próxima quinta-feira (24), trazendo consigo uma combinação de chuvas intensas e queda acentuada nas temperaturas. As previsões da agência Nottus indicam que o fenômeno será ainda mais intenso que o registrado durante o recente feriado de Páscoa e Tiradentes, o que reacende a discussão sobre a capacidade das cidades brasileiras de se adaptarem com rapidez e eficiência às oscilações cada vez mais extremas do clima.
Tempestade cai,
governos mudam canais —
mas não veem o chão.
A previsão de temporais e temperaturas em queda para o Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país deveria acionar alerta não apenas meteorológicos, mas também sociais e de infraestrutura. O Sul deve ser o primeiro a sentir os impactos, com chuvas fortes previstas para quinta-feira em São Paulo e Mato Grosso do Sul, além de alerta para tempestades em Minas Gerais e Rio de Janeiro na sexta. Já no fim de semana, o frio ganha força e deve alcançar patamares ainda mais baixos do que os recentemente enfrentados.
A capital paulista, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), pode ter chuvas moderadas a fortes associadas a uma intensa área de baixa pressão atmosférica. Cidades da Serra Gaúcha e Catarinense, como São José dos Ausentes, já registraram mínima de 6°C, sinal de que o frio chegou para valer. A situação, contudo, não é homogênea. Enquanto isso, Salvador e Manaus seguem com temperaturas na casa dos 30°C — um contraste que desafia qualquer estratégia nacional de preparação climática.
A cidade grita,
os trovões rompem as preces —
o caos veste azul.
Apesar dos alertas recorrentes e da clara tendência de extremos meteorológicos, a resposta das autoridades ainda é fragmentada. Poucas cidades contam com planos robustos de enfrentamento a eventos climáticos severos. Frente a esse novo episódio, a pergunta permanece: até quando seguiremos tratando o clima como uma anomalia, e não como a nova regra? O inverno ainda nem começou oficialmente, mas o país já sente os sinais de que, neste ano, ele será mais severo — e, talvez, mais revelador das nossas fragilidades.

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