Kids Corp na vanguarda das chamadas kidtechs
A Kids Corp é a empresa líder em kidtech na América Latina. Com escritórios e talentos na Cidade do México, São Paulo, Buenos Aires, Bogotá e Montevidéu, trabalhando ao lado dos mais relevantes anunciantes, agências, editores e criadores de conteúdo, capacitando-os com tecnologia, dados e expertise. Mais de 500 marcas, incluindo Disney, Hasbro, Kellogg’s, WarnerMedia, Nintendo, Netflix, Mattel, Pokémon, Lego, usam as soluções baseadas em dados para entender, inovar e interagir com mais de 150 milhões de crianças, adolescentes e seus pais, todos os meses. “O movimento #kidtech busca eliminar o risco de dados pessoais de menores de idade serem coletados durante suas conexões on-line. Uma kidtech tem como principais características: – Zero-Data, elimina completamente o risco de coleta de dados de crianças. – Concentra-se na privacidade durante todo o processo de criação de tecnologias. Através de uma kidtech, você pode segmentar públicos (crianças, neste caso) sem coletar informações pessoais, mas contextuais, podendo assim segmentar idade, gênero e necessidades. Por meio dessa tecnologia, todos os desenvolvedores de conteúdo podem ser analisados e segmentar seu público de acordo com a inteligência preditiva. Isso não só garante o contexto certo e seguro, mas também a adequação da marca, permitindo que esta esteja presente em conteúdos alinhados”, afirma Humberto Galdieri, country manager da empresa no Brasil.
Humberto, qual a melhor definição de uma kidtech para o público que ainda não sabe o que é uma?
O movimento #kidtech busca eliminar o risco de dados pessoais de menores de idade serem coletados durante suas conexões on-line. Uma kidtech tem como principais características: – Zero-Data, elimina completamente o risco de coleta de dados de crianças. – Concentra-se na privacidade durante todo o processo de criação de tecnologias. Através de uma kidtech, você pode segmentar públicos (crianças, neste caso) sem coletar informações pessoais, mas contextuais, podendo assim segmentar idade, gênero e necessidades. Por meio dessa tecnologia, todos os desenvolvedores de conteúdo podem ser analisados e segmentar seu público de acordo com a inteligência preditiva. Isso não só garante o contexto certo e seguro, mas também a adequação da marca, permitindo que esta esteja presente em conteúdos alinhados aos seus valores. Desta forma, os investimentos serão mais eficazes e rentáveis.
Como se encontra o mercado kidtech no Brasil?
Em agosto de 2020, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) foi sancionada no Brasil, alinhada às duas principais regulamentações globais, a COPPA (EUA) e a GDPR (Europa). Todas essas leis são projetadas para proteger as crianças, mas elas precisam de tecnologia verdadeiramente eficaz, pois, elas merecem experiências seguras e de qualidade na internet. Nesse contexto surge a kidtech, que está dando seus primeiros passos no Brasil, e gerando grande interesse em empresas que precisam se conectar com audiências menores de idade.
Temos muito a caminhar em relação a outros mercados como EUA e Europa?
Sem dúvida ambos os mercados estão mais avançados na conscientização sobre como se relacionar com crianças e adolescentes a partir da publicidade, uma vez que a COPPA foi atualizada em 2013 e o GDPR sancionada em 2016. De qualquer forma, o caminho iniciado pelo Brasil é muito importante para a indústria e fundamental para criar um ecossistema digital seguro e relevante para as crianças, que garanta experiências inovadoras e divertidas. Vale ressaltar que, na América Latina, o Brasil é o único país a contar com uma LGPD.
Quando surgiu a Kids Corp nesse cenário?
A Kids Corp nasceu em 2015 como uma resposta a uma necessidade do mercado, uma vez que as ferramentas existentes, sejam o Google ou outras soluções tecnológicas para se conectar com crianças, não foram realmente projetadas para menores. A internet não foi pensada para crianças, o ecossistema digital no nível do marketing digital é feito para se conectar com um público com mais de 18 anos. Do ponto de vista de um anunciante entendemos que, com as ferramentas disponíveis, era impossível se conectar com um público menor de 13 anos de forma segura, simples e cumprindo os padrões para alcançar as crianças. Por outro lado, o mesmo aconteceu com os criadores de conteúdo, seu objetivo é monetizar seu público, mas existem apenas duas maneiras de fazê-lo: ou o usuário paga para usar seus produtos (aplicativos, jogos ou sites) ou a publicidade paga por isso. A realidade é que, em um mercado como a América Latina, onde a opção de pagar por produtos digitais ainda não é amplamente adotada, a publicidade viabiliza às crianças uma maior oportunidade de acesso universal e gratuito a esse conteúdo. Isso, é claro, gera outro problema: a exposição dessa criança a publicidade que não é adequada para ela. Entendendo os dois problemas, vimos que havia uma oportunidade de criar soluções. A Kids Corp é uma empresa que desenvolve soluções que pensam em melhorar as atividades de todas as partes interessadas dentro do ecossistema.
O que alimenta a ambição de uma kidtech?
A Kids Corp tem a missão de capacitar todo o ecossistema digital do segmento menor de 18 anos e famílias, formado por marcas, criadores de conteúdo e agências. Desenvolvemos soluções tecnológicas e elas são, em última análise, plataformas que são usadas por todas essas empresas com as quais interagimos, anunciantes de um lado e criadores de conteúdo do outro.
Como a inovação influenciou a operação da Kids Corp?
Na Kids Corp temos duas soluções tecnológicas através das quais capacitamos todo o ecossistema digital para menores de idade. Por um lado, temos o Kite, uma plataforma de publicidade única no mundo para se conectar de forma segura e eficiente com essa comunidade. Já a Askids é uma nuvem de dados proprietários através da qual temos dados e insights de mais de 60.000 crianças, adolescentes e seus pais, anualmente, na América Latina, e 26.000 nos Estados Unidos.
As crianças e os adolescentes brasileiros acreditavam que o Natal de 2022 seria melhor que o do ano anterior. Qual o feeling da Kids Corp após esse evento tão esperado?
Todos fomos impactados pela pandemia, e as crianças e adolescentes não foram exceção. Sem dúvida, ter tido um ano mais “normal”, indo à escola, visitando seus amigos, praticando esportes, gerou um impacto extremamente positivo em suas vidas. O Natal é o evento mais esperado do ano para eles, pois, costumam receber presentes, passar mais tempo com a família e isso gera expectativa, felicidade e alegria.
O marketing digital quando voltado para crianças deve ser ainda mais cauteloso?
Absolutamente. A internet não foi pensada ou projetada para crianças, a internet é um espaço muito hostil. As crianças são vulneráveis. Isso significa que maior atenção e cuidado devem ser dados à comunicação dos conteúdos que lhes são oferecidos. Nunca se deve entender que a criança concebe o mundo como um adulto.
No que esse público está ligado quando o assunto é consumo?
Hoje, graças à internet, as crianças têm acesso universal ao conteúdo. A realidade indica que o fato de poder acessar essa informação ilimitada em uma idade muito mais jovem também lhes permite desenvolver interesses, gostos, paixões e fanatismo mais cedo. Em 2022 encontramos um público menor de 18 anos altamente informado que, principalmente no Brasil, tem acesso a um smartphone (85%*), através do qual eles jogam, assistem a vídeos, socializam com amigos e acessam conteúdo e anúncios para sua idade. Esta informação permite-lhes desenvolver interesses e escolhas sobre diferentes produtos, experiências e gostos ao consumir. Também os vincula, como nunca, diretamente ao dinheiro. Nesse contexto, 95% das crianças e adolescentes no Brasil influenciam fortemente as compras domiciliares, segundo os próprios pais. Embora seu poder de influência se destaque em brinquedos (87%), roupas e calçados (78%), também se estende a categorias que impactam diretamente a família, como idas ao cinema (66%), restaurantes de fast food (62%), férias (51%) e comida em casa (50%), apenas para citar alguns. Por outro lado, 40% do segmento (superior a 60% no caso dos adolescentes) têm acesso ao próprio dinheiro e decidem como usá-lo e/ou poupá-lo. 37% compram snacks e refrigerantes, 33% roupas, calçados e acessórios de moda, para citar os mais relevantes.
Isso muda de idade para idade dentro desse universo?
Sem dúvida sim. Com as crianças não podemos generalizar: seus gostos e hábitos estão em constante desenvolvimento devido à digitalização. O que é certo é que influenciam as compras de casa a partir dos 3 anos. Eles passam do smartphone de seus pais para possuir seu próprio dispositivo a partir dos 7 anos, assumindo controle total sobre o que fazem, quando e com quem compartilham suas atividades.
O que a fusão entre a Askids e a Kids Corp contribuiu para a operação até agora?
A Askids é a mais relevante e poderosa plataforma de dados sobre menores de idade do continente, sendo capaz de coletar, processar e disponibilizar de forma simples milhares de dados e insights de crianças, adolescentes e seus pais nos EUA e na América Latina. Uma compreensão profunda de crianças, adolescentes e seus pais ajuda as marcas a tomar melhores decisões de negócios e otimizar seus orçamentos de publicidade.
Última atualização da matéria foi há 2 anos
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