Plataforma beefor recebe aporte de R$10 mi
A beefor, a primeira plataforma para governança e gestão de equipes ágeis do mundo, recebeu um aporte de R$ 10 milhões. Os recursos chegam em um momento em que a startup em forte crescimento, com mais de cem clientes, 2.500 usuários, está pronta para aumentar ainda mais a sua capilaridade. A beefor pode ser associada em complemento a grandes soluções de mercado, integrando-se com plataformas de fluxo de trabalho como Jira e Azure DevOps, com a vantagem de ser a única que olha para as pessoas e equipes, conectando indicadores de performance e maturidade. “A beefor não é somente uma ferramenta. É sobre liderar pessoas, equipes e negócios. Nosso propósito é inspirar e dar autonomia para as pessoas, tornando seu trabalho incrível, com visibilidade do hoje e previsibilidade para o sucesso de amanhã. Por isso, há um mercado enorme a ser explorado e estamos muito otimistas com essa nova fase do negócio”, ressalta Alex Salino, idealizador da beefor. Os investimentos estão sendo realizados pela Cadmus, empresa de TI 100% brasileira, com mais de 25 anos de atuação no mercado, e serão destinados à implementação de uma estratégia de marketing e comunicação, em capital humano, infraestrutura e aprimoramento das funcionalidades do produto, com apoio e orientação da consultoria Gartner. “A plataforma tem desenvolvimento recorrente e, semanalmente, lançamos novas funcionalidades”, diz Salino.
Alex, qual o insight foi fundamental para o surgimento da beefor?
O insight principal foi o fato de que as empresas começaram a adotar um modelo de estrutura baseada em times. E, times ágeis usam métodos bem específicos, orientados a resultados, mais alinhados e conectados com as estratégias das companhias. Com isso, fomos avaliar de que forma o mercado considera, de fato, a maturidade de equipes.
Nos deparamos com grandes empresas – algumas com mais de 600 times e 7 mil pessoas, por exemplo -, com dificuldade de analisar e medir os sentimentos das pessoas, o quanto estão alinhadas com a cultura organizacional e se estão saudáveis, de acordo com as práticas ágeis. Claro que, quanto maior a equipe, maior a dificuldade de medir do ponto de vista individual, mas, de acordo com o cenário atual, de alta rotatividade de pessoas, é necessário olharmos o contexto pessoal não só para reter, mas, sobretudo, para reconhecer e formar um time de alta performance.
O beefor é a resposta de como olhar para tudo isso. É uma plataforma que permite atuar de maneira mais humanizada, ao mesmo tempo que é capaz de olhar para os processos, projetos e atividades. É o famoso tudo em 1. Um outro aspecto que reforçou esse insight é o fato de que as ferramentas atuais mensuram a produtividade de um determinado fluxo de trabalho. Para mim, essa métrica é o mesmo que ler jornal velho, ou seja, só permite olhar as coisas que já aconteceram. Quando unimos métricas de cultura às práticas comportamentais, conseguimos pensar no que vem pela frente: enxergamos os desníveis, as práticas que estão sendo usadas, o que o time está ou não cumprindo nas suas rotinas e se as pessoas estão satisfeitas. Juntamos tudo isso dentro de uma métrica que consolida todas as informações em uma visão mais holística para dar um termômetro de como o cenário está. Em nossa plataforma, temos esse termômetro mesmo!
Identificamos que, na própria Cadmus, havia uma necessidade de uma plataforma como essa, então, aproveitamos a oportunidade de já testar a solução ao mesmo tempo que conseguimos endereçar os desafios.
Quais os grandes diferenciais da plataforma?
Sem dúvida, o grande diferencial é juntar todos os elementos: pessoas, cultura, prática, maturidade e automação, num único lugar. Olhamos sempre para as questões de interações e necessidades das pessoas e equipes. Não se vê isso em outras soluções de mercado.
A plataforma permite que os colaboradores acessem suas demandas e registrem diariamente o seu humor, por exemplo. Na outra ponta, os gestores conseguem medir a satisfação dos talentos, entender o que os motiva e definir planos individuais de desenvolvimento de carreira. Além de tudo, beefor já vem embarcada com Inteligência Artificial e processos de automação capazes de entregar valor.
Por que a plataforma não pode ser considerada apenas como uma ferramenta?
A beefor pode ensinar um time a trabalhar de forma ágil: se você inicia com um time, por exemplo, que não tem experiência com práticas ágeis, começará a aprender com a beefor sobre quais são as melhores práticas, para que serve cada uma delas, como dar cadência e melhoria contínua.
Como ela atua na liderança de uma empresa?
Quando falamos de liderança, estamos nos referindo a estratégia. Com a beefor é possível desenvolver OKRs e dar visibilidade para todo time sobre planejamento estratégico, metas e objetivos do negócio. E, depois disso, conectamos os times. As empresas que estão mais na frente são aquelas que conseguem dizer para o time exatamente qual a relação daquilo que eles estão fazendo na ponta, com a estratégia.
De acordo com um estudo recente da Harvard Business Review, quando o time está conectado com a estratégia, ele consegue render 3 vezes mais. A beefor traz, nativamente, o conceito de gestão 3.0 – uma forma de gestão mais moderna e focada no ser humano – para que o gestor possa usar essas práticas de maneira mais eficiente e desenvolver melhor seus times.
Qual é o tamanho do mercado onde a startup atua?
É uma plataforma muito democrática, que pode ser utilizada por organizações de todos os segmentos e portes. É uma necessidade latente e um mercado em crescimento.
Muitos falam da era da automação. Acredita que essa era já está plenamente desenvolvida?
Não. Penso que ainda temos um longo caminho a percorrer. A tecnologia em si já não é mais barreira, pois, ela já está disponível para quem quiser e não há limitações. O grande desafio é encontrar as pessoas certas, prepará-las e driblar as questões culturais existentes.
Qual o papel das pessoas nessa era?
Não existe transformação sem pessoas. Trazendo para o contexto da plataforma, ela está voltada para times e times eles são formados por pequenos grupos de pessoas no modelo ideal disciplinar, que conseguem entregar valor de ponta a ponta. A valorização das pessoas desse modelo organizacional é vital, em especial quando falamos, por exemplo, de dar mais autonomia e voz para as pessoas para potencializar os resultados em escala e o índice de felicidade. Nota: A plataforma permite estabelecer os níveis de autonomia e suas fronteiras, deixando claro qual papel de cada um no processo.
Como a beefor espera estar nesse ecossistema nos próximos anos?
Consolidada. Estamos criando uma tendência e apresentando um modelo de futuro de gestão das pessoas e times. Nossa aspiração é ser a maior e mais bem sucedida plataforma para gestão de times ágeis.
Qual a importância do aporte de 10 milhões de reais realizados pela Cadmus para o crescimento da empresa?
Fundamental. Os recursos que estamos recebendo agora serão destinados à implementação de uma estratégia de marketing e comunicação, em capital humano, infraestrutura e aprimoramento das funcionalidades do produto, com apoio e orientação da consultoria do Gartner. Estamos acelerados.
O que vislumbra para a startup ainda em 2022?
A perspectiva é de que o número de usuários triplique até o fim do ano. Além disso, queremos aumentar a quantidade de integrações. Hoje, ela já é integrada ao Jira e Azure DevOps e queremos ampliar significativamente porque não temos a pretensão de crescer como uma plataforma única. Sabemos que não existe, no mundo, uma plataforma que faz o que a beefor faz e, por isso, é parte da estratégia ser complemento das outras que existem.
Por fim, qual o propósito por trás da criação da beefor?
Observamos que quem consegue usar a plataforma em sua totalidade, obtém melhores resultados, por ter o olhar para o ser humano e pelo modelo baseado em times de alta performance. A beefor ajuda as pessoas e os times a entregarem um trabalho diferenciado. Mesmo à distância, com o trabalho remoto, precisam trabalhar em sinergia, em equipe. Nosso propósito, portanto, é tornar o trabalho e a vida das pessoas melhor, usando a tecnologia para apoiá-las.
Última atualização da matéria foi há 3 anos
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