Cresce a busca pelo consumo consciente de roupas
Impulsionada pela crescente conscientização sobre os impactos ambientais e sociais da indústria, a moda sustentável tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil. Essa tendência pode refletir uma mudança positiva na forma como as pessoas consomem e se relacionam com a moda. De acordo com uma projeção, elaborada pela Research and Markets, o segmento pode arrecadar cerca de US$ 8,2 bilhões em 2023.
A percepção do consumidor, sobre a escolha por produtos de moda sustentáveis, também foi foco de uma pesquisa realizada pela Modefica. O estudo mostra que para 47,1% dos entrevistados, a sustentabilidade é “muito importante” para a decisão de compra.
Atualmente, a indústria de vestuário é uma das principais fontes de resíduos têxteis, e a produção excessiva e o rápido descarte das roupas contribuem para esse problema. A quantidade de resíduos gerados em todo o mundo é alarmante e causa impactos significativos no meio ambiente.
No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mais de 4 milhões de toneladas de roupas velhas, retalhos e peças de couro são descartadas a cada ano e possuem um tempo de decomposição longo, levando décadas ou até séculos para se degradar no meio ambiente.
Um estudo divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), mostra que a busca por marcas que adotem uma postura sustentável tem crescido consideravelmente e uma das tendências mais notáveis é o uso de tecidos orgânicos. Marcas brasileiras estão adotando tecidos derivados de fontes renováveis de madeira que geram até 50% menos emissões de CO2 e impacto na água em sua fabricação quando comparadas com outras viscoses.
Segundo Juliana Jabour, gerente de desenvolvimento e novos negócios na América do Sul do Grupo Lenzing, marca especializada em fibra de viscose responsável, “a natureza é finita e usar apenas os recursos que realmente precisamos, com a máxima eficiência, é garantir uma produção de alta qualidade em um ambiente ecologicamente saudável.’’
De acordo com a representante da empresa, é possível produzir tecidos com fibras derivadas de madeira e celulose, provenientes de florestas sustentáveis certificadas e controladas. “Um processo responsável de produção de ciclo fechado que transforma a polpa da madeira em fibras celulósicas com alta eficiência de recursos e baixo impacto ecológico. Assim, elas se tornam certificadas como compostáveis e biodegradáveis e, portanto, podem reverter totalmente à natureza “, finaliza Juliana.
Sobre o Grupo Lenzing
O Grupo Lenzing defende a produção ecologicamente responsável de fibras especiais feitas a partir de fontes de madeira renovável. A LENZING™ é parceira de fabricantes têxteis globais e impulsiona o desenvolvimento tecnológico.
Suas fibras são usadas em aplicações têxteis no setor de vestuário, incluindo jeans e peças esportivas. Devido à característica, biodegradabilidade e compostabilidade, as fibras também são utilizadas para produtos de higiene e agrícolas.
O grupo oferece soluções para ajudar a redirecionar o setor têxtil para uma economia circular, a fim de reduzir a velocidade do aquecimento global e cumprir as metas do Acordo Climático de Paris e do “Acordo Verde” da Comissão da UE.
TENCEL™, VEOCEL™, LENZING™, REFIBRA™, ECOVERO™, LENZING MODAL™, LENZING VISCOSE™, MICROMODAL™ e PROMODAL™ são marcas comerciais da Lenzing AG.
Última atualização da matéria foi há 1 ano
Fundada em 2012 por um grupo de empreendedores, a agência de notícias corporativas Dino foi criada com a missão de democratizar a distribuição de conteúdo informativo e de credibilidade nos maiores portais do Brasil. Em 2021, foi considerado uma das melhores empresas para se trabalhar.
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