Pesquisa aponta que pessoas com deficiência ganham menos
Segundo dados relativos a 2022 do módulo “Pessoas com deficiência” da Pnad Contínua, “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua”, há no Brasil, entre a população com idade de 2 anos ou mais, 18,6 milhões de pessoas com deficiência (PcDs), ou 8,9% da população dessa faixa etária. No entanto, 26,6% das pessoas com deficiência em idade para trabalhar estavam, de fato, trabalhando. Essa taxa percentual é menos da metade da registrada para pessoas sem deficiência (60,7%).
De acordo com a mesma pesquisa, cerca de 55% das pessoas com deficiência que trabalhavam tinham ocupações informais, enquanto entre as pessoas sem deficiência o percentual foi de 38,7%. Quanto ao rendimento mensal, a pesquisa apontou que ele é menor no caso das pessoas com deficiência que estão ocupadas: enquanto estas recebem em média R$ 1.860, as pessoas sem deficiência recebem R$ 2.690, uma diferença de 31%.
O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015) assegura à pessoa com deficiência direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. O advogado Nilton Serson salienta a importância do cumprimento da lei. “As empresas devem estar atentas às obrigações legais para garantir a inclusão e o cumprimento dos direitos de funcionários PcDs”.
Defesa de direitos e discriminação
Entre esses direitos, Serson destaca a acessibilidade, ou seja, a possibilidade de as pessoas com deficiência utilizarem, com segurança e autonomia, espaços, mobiliários e outros serviços e instalações; a não discriminação; e a participação e o acesso a cursos, treinamentos, planos de carreira e incentivos profissionais oferecidos pelo empregador.
Para Serson, outro ponto importante é garantir o direito de igual remuneração por trabalho de igual valor e de condições justas e favoráveis de trabalho, como dispõe a lei. O especialista também frisa que a Lei no 8.213/1991, em seu artigo 93, obriga as empresas com 100 ou mais funcionários a destinarem de 2% a 5% das vagas a pessoas com algum tipo de deficiência. “Caso não cumpra essa cota, a companhia estará infringindo a lei, ficando sujeita ao pagamento de uma multa cujo valor varia de acordo com o grau da infração.”
O conhecimento das leis pelas organizações não só ajuda empresas a evitarem punições, na visão de Serson, mas também auxilia na conscientização sobre a importância da inclusão, de forma com que ela possa contribuir para o desenvolvimento profissional e pessoal desse grupo no mercado de trabalho.
Para saber mais, basta acessar http://niltonserson.com/ Nilton Ferreira Oficial – YouTube
Última atualização da matéria foi há 2 anos
Zenstox: é fiável ou uma fraude na Internet?
janeiro 20, 2025Brasil busca incentivar aviação regional
janeiro 14, 2025Expatriados europeus lideram chegada ao país
dezembro 29, 2024Apostas ultrapassam investimentos em popularidade nas classes B e C
dezembro 23, 2024Previsões da IBM para a IA generativa 2025
dezembro 15, 2024Black Friday: publicidade como vantagem
novembro 24, 2024Prosegur alcançou os 165 mil colaboradores
novembro 4, 2024U-All Solutions integra IA ao seu WhatsApp
outubro 24, 2024Dubai combina luxo, segurança e investimento
outubro 18, 2024Yandex Ads traz alta conversão garantida
outubro 13, 2024Família Koga lidera crescimento da Sumirê
outubro 3, 2024Shopping Eldorado celebra os seus 43 anos
setembro 11, 2024Fundada em 2012 por um grupo de empreendedores, a agência de notícias corporativas Dino foi criada com a missão de democratizar a distribuição de conteúdo informativo e de credibilidade nos maiores portais do Brasil. Em 2021, foi considerado uma das melhores empresas para se trabalhar.
Facebook Comments