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Pharus Bright Design busca triunfar no México

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Com quase 15 anos no mercado mexicano através de seu braço de branding e inovação, o Grupo Alexandria amplia sua presença local com a abertura, neste mês, do escritório da Pharus Bright Design. A iniciativa reflete o forte crescimento de 111% da holding em 2022 no país da América Central, onde, além da consultoria Alexandria, opera desde 2021 sua agência de publicidade, ISLA República. Entre os clientes atendidos pela holding no mercado mexicano estão Doritos, Sabritas, Lays, Ruffles, Sunbites, Mercado Pago, Avon, Mondelez e Kimberly Clark. Considerando-se a performance geral do grupo em toda a América Latina, Brasil inclusive, e EUA, o Grupo Alexandria cresceu 30% este ano. “O mercado mexicano é o segundo em termos de faturamento do Grupo Alexandria, e tem crescentemente se configurado como um hub para projetos regionais nos quais o México é o ponto central. Sempre tivemos um bom volume de projetos no país, mas com o crescimento da demanda vimos que faltava um ente conector entre Alexandria e ISLA”, explica Solange Ricoy, sócia-fundadora do Grupo Alexandria. “Desenvolvemos muitos projetos para fora do Brasil (incluindo para o México). O que torna este momento tão especial é que esta será a primeira operação que montaremos fora do país, com time e escritório independentes (como a Alexandria, que já está no país há mais de 10 anos)”, afirma Luca Bacchiochi, sócio da Pharus.

Luca, como se deu a criação da Pharus Bright Design?

A Pharus foi fundada em 2013, quando meus sócios, Solange Ricoy e Marcio Mota, se perguntaram se não haveria uma oportunidade em aterrissar criativamente os projetos de branding e inovação que já desenvolviam na Alexandria, criando uma operação dedicada à design, redação e conteúdo. A cultura de projeto que carregavam, focada na importância do processo criativo e na colaboração entre times multidisciplinares, foi a inspiração para a fundação de uma agência independente, com a estatura dos principais desafios do mercado criativo e a alma dos estúdios de design mais inquietos. Em seguida, em 2014, eu e minhas sócias, Cris Inoue e Vivi Kano, nos juntamos ao time. Nossos primeiros projetos foram para Natura Chronos e Coca-Cola e, desde então, criamos marcas nos mais diversos segmentos de produtos, serviços, experiências e negócios.

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Quais os grandes pilares que moldam a imagem da Pharus?

Antes de tudo, nossa missão é ser uma agência de espírito permanentemente curioso, para encontrar na cultura do design e na colaboração as ferramentas para criar projetos brilhantes, que nascem à luz de um propósito verdadeiro e acendem as faíscas que iluminam os novos caminhos – por isso “Bright Design”. Como filosofia criativa, levantamos três bandeiras principais. Primeiro, a liberdade para experimentar: nosso compromisso em criarmos espaço para o imprevisível e para que as jornadas criativas sejam tão incríveis quanto os resultados. Depois, a beleza com significado: que fala sobre a coragem de se estar igualmente comprometido com o melhor da forma (excelência criativa) e da função (briefing, atenção ao usuário) no design. Por fim, o humano autoral: nossa fé na assinatura criativa de cada integrante dos nossos times e o compromisso em emponderá-la. Como recorte de negócios, ao invés de focarmos em um segmento específico do mercado de design – packaging, linguagem de marca, etc… – ou em uma tipologia específica de marcas – bens de consumo em massa, serviços, etc…- montamos um time sênior e multidisciplinar capaz de embarcar nas principais etapas criativas de qualquer um deles. Somos apaixonados por design e pelo seu potencial transformador de marcas, independente do mercado.

O que norteia essa imagem em sua visão?

As pessoas que compõe nossos times e a qualidade das relações entre elas. Temos filosofias criativas e metodologias consolidadas, mas tudo o que criamos – e que, no fim, é aquilo nos movimenta como agência em uma determinada direção ou outra – vem de algum lugar misterioso e humano entre problema e solução, cérebro e coração, cliente e atendimento, direção criativa e designer. Podemos ter as melhores “esteiras” de projeto, mas sem a alma e assinatura de cada criativo, a mágica não acontece. Profissionais brilhantes, com a capacidade de constelar entre si de lugares diversos e em nome dos mesmos projetos serão sempre a principal razão pela qual chegamos até aqui (e iremos além!).

A agência tem como lema unir estratégia e beleza. Como conseguir assertividade nos trabalhos tendo esses dois lados da moeda bem ajustados?

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Compreendendo que esses campos não são, ou não deveriam ser, opostos. São diferentes, mas se retroalimentam e estão em constante relação. As boas marcas, produtos e serviços nascem de um diálogo muito bem construído entre forma e conteúdo; entre o que se tem a dizer e o como se diz. A estratégia de marca, além de racional, também pode ser poesia. O design, além de surpreendente, também pode ser generoso com um determinado objetivo de comunicação. Incentivar esses diálogos costumam levar a soluções bem ajustadas, mais simples e até inovadoras.

Qual a importância das observações externas para um trabalho que visa a excelência?

Depende do tipo de trabalho e do tipo de observação. De modo geral, acredito que os trabalhos criativos mais surpreendentes sempre serão fruto da observação atenta, curiosa e generosa a um determinado problema, fala, categoria, serviço, produto, etc. – daí virão as boas ideias. Nesse sentido, essas “observações externas” têm o papel importante de informar a criação sobre o contexto no qual determinado trabalho se inserirá – mesmo nos projetos mais autorais. Por outro lado, o “olhar para fora” durante o processo criativo também pode ser intimidante para criação ou levar a caminhos menos inovadores. Por isso, também depende muito de quem está fazendo a observação, de visão criativa, etc…

Leia ou ouça também:  Os traços simples e marcantes de André Gola

A criatividade é a grande mola propulsora quando essa observação está entranhada num trabalho inovador?

Sim, mas não apenas. É preciso primeiro ter curiosidade para observar o mundo com atenção suficiente para perceber oportunidades. Depois, sim, criatividade para que essa observação se transforme em boas ideias. Em seguida, confiança e paciência para lidar com os desafios que surgem no processo criativo e, finalmente, experiência para saber guiar o processo até um resultado pronto e inovador. Estas características são todas propulsoras de um bom processo criativo.

Em quais trabalhos esse DNA inovador apareceu de uma forma seminal?

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Para falar de alguns mais recentes, poderia mencionar o projeto de identidade para o Estúdio e Instituto Campana, no qual precisamos reinventar nosso processo criativo a partir da observação da maneira como os irmãos trabalhavam. Poderia mencionar o projeto de identidade desenvolvido para o Itaú BBA, no qual tínhamos o desafio de criar uma ramificação visual da marca mãe Itaú (dentre as várias já existentes), que fosse única e forte o suficiente para dar vida ao reposicionamento da marca. Poderia ainda mencionar a maneira como nos propusemos a criar uma nova maneira de falar de amor para o projeto de Avon LovU. São muitos; quando entendemos bem as questões fundamentais de cada projeto, surgem diversas avenidas para a inovação.

Quais os pontos que ligam e experiência do design além da forma e da função?

Acho que a maneira como experimentamos o design no nosso dia a dia acontece inteiramente entre forma e função – e nunca nos extremos (no sentido de que nada tem só forma ou só função). Nosso trabalho como agência é justamente descobrir como as soluções de projeto que oferecemos conectam a forma das marcas que criamos à função que elas desempenham no mundo. Quando estamos atentos à experiência dos públicos de uma marca, conseguimos criar marcas brilhantes, que falam com a cabeça e o coração ao mesmo tempo.

Qual o papel do conteúdo dentro de uma imagem que visa inovar?

O conteúdo de marca dá sustentação ao posicionamento e à linguagem da marca, além de definir a maneira como o engajamento com ela irá ocorrer. São temas que iniciam conversas com diversos públicos, pautam campanhas e até inspiram movimentos de marca. Na Pharus, temos uma área (liderada pela minha sócia Vivi Kano) exclusivamente dedicada a isso, com diversas ferramentas para pesquisa e organização prática de conteúdo – da investigação bibliográfica e levantamento de tendências até colaboração com experts, nos segmentos em que trabalhamos. Do ponto de vista da imagem de marca ou design, os conteúdos de marca também são conceitos com os quais o design pode dialogar para chegar a resultados ainda mais surpreendentes. Os projetos da Pharus nos quais existem investigações no conteúdo desde o início tem resultados conceitualmente muito mais ricos – caso de praticamente todos os projetos que desenvolvemos com a Natura.

A Pharus começou a operar no México. Quais são as expectativas para esse novo desafio?

Ao longo desses quase dez anos de existência de Pharus, desenvolvemos muitos projetos para fora do Brasil (incluindo para o México). O que torna este momento tão especial é que esta será a primeira operação que montaremos fora do país, com time e escritório independentes (como a Alexandria, que já está no país há mais de 10 anos). Para este primeiro ano no mercado mexicano temos a expectativa de expandir nossa atuação em marcas com as quais a Alexandria já desenvolve projetos e também a de prospectar novos desafios, com alto valor agregado e potencial de transformação pelo design. Esperamos contribuir no mercado mexicano com nosso ponto de vista criativo e, também, evoluir e transformar essa nossa visão a partir das experiências que tivermos no país. Estamos apaixonados e profundamente inspirados pela cultura mexicana. Mal podemos esperar pelos frutos dessa nova empreitada.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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