Profissionais usam estratégias para minimizar o medo do tratamento odontológico
Atenção, cuidado e empatia. Essa é a fórmula do atendimento humanizado que vem sendo utilizada por muitos profissionais da odontologia e ajudado pacientes a perderem o medo. A nova técnica adotada busca proporcionar mais segurança e conforto para quem precisa iniciar um tratamento dentário, mas entra em pânico só em pensar em ir ao dentista.
A odontofobia (ansiedade odontológica) é um problema que impede a busca pelo cuidado dentário. No entanto, os especialistas reconhecem a fobia e buscam maneiras para que o paciente posso lidar de forma mais tranquila com a ansiedade e o medo durante o atendimento.
“Muitos tem pânico e evitam a cadeira do cirurgião-dentista. Não é apenas uma desculpa, mas um gatilho para os traumas causados em atendimentos passados”, explica o presidente da Associação Brasileira de Odontologia – Seção São Paulo (ABO-SP), o cirurgião-dentista Mário Cappellette Jr.
O profissional diz que o atendimento humanizado envolve um comprometimento com o paciente, que tem início desde a chegada ao consultório, um ambiente acolhedor, até o cultivo do relacionamento mais próximo. “Conquistar a confiança requer tempo e paciência e isso vale para qualquer tipo de relação. Então, por que seria diferente na odontologia? Vale a pena, pois é recompensador tanto para o profissional quanto para o paciente. O mercado odontológico tem se tornado muito automatizado. Para mudar esse cenário e desmistificar o medo do cirurgião-dentista, é preciso entender os motivos que fazem com que a pessoa se sinta insegura e ajudá-la. A razão pode estar lá na infância, inclusive”, afirma.
Uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2019 e divulgada em setembro de 2020 apontou que dos 162 milhões de brasileiros acima de 18 anos, 34 milhões perderam 13 dentes ou mais. E 14 milhões perderam todos os dentes. “Esses dados são alarmantes e tristes. Infelizmente, a maioria das pessoas não sabe que as doenças bucais podem acarretar também outros tipos de problemas à saúde, como os cardíacos, por exemplo”, comenta.
Reconhecer as particularidades de cada paciente, respeitar seus limites e começar com procedimentos menos complexos são algumas das alternativas encontradas para conquistar a confiança do paciente e fazer com que ele dê continuidade ao tratamento. “A primeira consulta é essencial. Converso, explico o que será feito, entendo como foram os procedimentos anteriores. Também invisto fortemente em equipamentos de qualidade, ambiente agradável, inclusive com a música da preferência do paciente, além de muita calma. É incrível acompanhar a mudança de quem confiou e venceu mais esse desafio”, finaliza Cappellette Jr.
Última atualização da matéria foi há 2 anos
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