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Do lado de lá com Simone de Beauvoir

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Simone de Beauvoir (1908–1986), nascida em Paris, foi filósofa, escritora e uma das vozes mais lúcidas do século XX. Uma arqueóloga da condição humana, escavou as máscaras do gênero e desvelou o teatro do poder. Em cada linha, fez da reflexão uma insurreição e da palavra uma forma de existir. Olhava o mundo com a lucidez de quem compreende que viver é escolher — e escolher é sempre perder. Autora de obras que incendiaram consciências, como O Segundo Sexo e Memórias de uma Moça Bem-Comportada, deixou o testemunho inquieto de quem soube fazer da dúvida um método e do amor um campo de batalha. Morreu em Paris, em 14 de abril de 1986, deixando como herança o gesto mais perigoso que uma mulher pode ter: o de pensar por conta própria.

12 frases marcantes de Simone de Beauvoir:

“Ninguém nasce mulher: torna-se.”

“A liberdade é o luxo de quem ousa enfrentar a própria solidão.”

“Amar não é possuir: é reconhecer o outro como abismo e espelho.”

“A dúvida é o mais honesto dos compromissos com a verdade.”

Simone de Beauvoir, a mulher que pensou o impossível e escreveu (Ilustração: Coelho)
Simone de Beauvoir, a mulher que pensou o impossível e escreveu (Ilustração: Coelho)

“Não há destino: há escolhas, e as consequências que ousamos suportar.”

“Escrever é desobedecer com elegância.”

“A opressão começa no instante em que o medo cala o pensamento.”

“Ser livre é ser responsável até pela própria tristeza.”

“Toda mulher que desperta sua consciência reescreve a história da humanidade.”

“A filosofia é a arte de perguntar ao abismo se ele tem espelho.”

“O amor, quando lúcido, é uma forma de resistência.”

“Nada é mais revolucionário do que dizer não.”

Mensagem do Além

Pergunta psicografada para Simone de Beauvoir

(No além, Simone aparece sentada à beira de um rio sem margem. As águas refletem lembranças, e o vento carrega vozes que não envelhecem. Ela escreve com uma pena feita de silêncio. À sua volta, livros se abrem sozinhos, e deles saem fragmentos de vida: mãos, gargalhadas, lágrimas. Um cigarro aceso flutua ao seu lado, mas não consome a brasa. Seu olhar é firme, como quem ainda desafia o patriarcado metafísico do além.)

Leia ou ouça também:  Do lado de lá com Stanislaw Ponte Preta

Pergunta:

Simone, o que ainda devemos aprender com você?

Resposta psicografada:

“Aprendam que liberdade não é um presente, é uma construção diária feita de recusa e coragem. Que o amor, quando cega, é apenas mais uma forma de prisão. Não esperem salvação nas ideias, mas nas atitudes. O pensamento é um corpo vivo — e todo corpo que pensa incomoda. Não romantizem o sofrimento: usem-no como ferramenta. E lembrem-se, mulheres e homens, que ser livre não é fazer o que se quer, mas saber por que se quer o que se faz. A eternidade, aqui, não é repouso: é a continuidade do combate.”

— Simone, do além, ainda fumando ideias e incendiando silêncios.


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