Líder em 5G prevê crescer 50% na América Latina
A Infovista, líder mundial em automação do ciclo de vida de redes, incluindo o 5G, acaba de reforçar o time na América Latina. Com uma nova base estratégica em São Paulo e Michel Araújo, como vice-presidente para a região, a marca espera crescer 50% ainda este ano, impulsionada pela chegada do 5G ao Brasil e por ser a única no mercado a comercializar o conceito de NLA (Network LifeCycle Automation), o qual possibilita automatizar desde testes até a resolução de problemas nas redes. No país desde 2007, a empresa é responsável por viabilizar toda a operação, assim como proporcionar visibilidade e a solução de problemas de redes móveis e fixas. Por meio de um portfólio nativo de nuvem aberto e integrado, automatiza tarefas, fluxos, análises e tomadas de decisão, e elimina a complexidade, além de fornecer soluções compatíveis com todas as tecnologias e fabricantes do mercado. Para Araújo, o maior objetivo neste ano é garantir que as redes críticas de dados e telecomunicações possam ser operadas, mantidas e automatizadas de forma simples, para oferecer ainda mais qualidade nos serviços prestados ao consumidor. “Justamente por isso, houve o investimento em pessoal e novas bases estratégicas, para conseguirmos atender as necessidades de todos os 33 países da América Latina e, principalmente do Brasil, devido a sua proporção territorial”, ressalta.
Michel, o 5G será um divisor no mundo das redes de comunicação?
Sim. O 5G possibilitará não apenas uma melhor experiência para o usuário final com o seu próprio dispositivo, mas novos serviços que passarão a fazer parte da realidade das pessoas nos próximos anos. Novas oportunidades de negócios para quem souber interpretar novas demandas.
2020 e 2021 foram os anos que tivemos a maior demanda por redes de dados. O que muda nessa questão com a chegada do 5G?
A demanda por dados, especialmente no Brasil, tende a aumentar, pois, o 5G não promete apenas mais banda e velocidade. Os tempos de comunicação entre os dispositivos (e aqui falamos de smartphones, tratores e carros autônomos) serão mais rápidos, e novas experiências e serviços serão uma realidade em breve.
Como as operadoras se encontram nesse “tabuleiro” no momento?
Todas as 3 grandes operadoras móveis no Brasil adquiriram boas fatias de espectro e estão bem posicionadas. Novas operadoras móveis regionais, resultantes do leilão do 5G, com redes próprias, vão agregar ainda mais opções ao usuário, o que tornará a competição ainda mais acirrada, com benefícios óbvios ao consumidor final. Novas obrigações embutidas no leilão, como a cobertura de áreas desassistidas e espalhamento por áreas rurais também vão colaborar para o redesenho do mercado brasileiro de Telecom.
O que pode acontecer com uma operadora que não está preparando as suas redes para o crescimento do uso de dados, sobretudo com o advento do 5G?
Além de perder clientes, corre o grande risco de acabar a médio e longo prazo, já que mais opções estarão disponíveis. O mercado consumidor está cada vez mais consciente de seu poder e não perdoará quem pensa que pode iludi-lo com serviços de baixa qualidade. Automação, visibilidade e controle das redes serão ações chaves para as operadoras, especialmente àquelas que devem gerenciar redes 5G e legadas.
Quais os grandes diferenciais da implantação de uma rede 5G em comparação com outras como a 3G e 4G?
A implementação de uma rede 5G pode ser mais complexa do que as gerações anteriores. As frequências mais altas, leiloadas para o 5G no Brasil, irão demandar mais base stations (torres de celular), devido às limitações de espalhamento de sinal. Ferramentas de Smart Capex e testes de redes eficientes serão mais essenciais que nunca, assim como automação, visibilidade e controle. A velocidade das operadoras nessa implementação também definirá quem sairá ganhando.
Existem semelhanças em algum nível na hora dessa implantação?
Sim, o princípio é o mesmo. Quem implementou redes anteriores terá vantagens por conhecer o processo. Aquele que tiver que iniciar uma rede do zero, também contará com pontos interessantes, uma vez que terá à disposição, soluções que não necessitam de integração com redes legadas. Mesmo assim, ambos precisarão de automação.
Como a Infovista está alocada nesse mercado?
Somos líderes de mercado em ferramentas de testes, planejamento inteligente de redes móveis e automação, assim como na aferição de índices de qualidade e experiência do usuário. Além dessa liderança global, provemos as melhores ferramentas de automação de redes, o que nos proporciona uma grande oportunidade com a chegada do 5G ao país.
Qual será o papel da experiência do cliente com a chegada do 5G?
O papel da experiência do cliente será definidor. Com inúmeras opções surgindo, o consumidor terá ainda mais liberdade e poder para escolher a operadora que lhe oferecer os melhores benefícios e experiência. Além disso, a partir do 5G, todas as fornecedoras pretendentes à liderança do mercado terão de contar com plataformas de CEX (Customer Experience Management) e soluções de automação.
O que mudará nessa experiência em sua visão?
Cobertura e serviços estarão mais disponíveis do que nunca; mais opções de operadoras; mais opções de planos; serviços que hoje não fazem parte da vida do consumidor final, como carros autônomos, localização em tempo real de pessoas e objetos, mais dispositivos conectados, como intelligent speakers, smartwatches, sensores e câmeras remotas, serão muito mais presentes; surgirão outros inúmeros meios de pagamentos; empresas privadas terão suas próprias redes 5G (mineradoras e grandes empresas).
A América Latina está preparada para essa evolução?
Sim. Apesar da região, historicamente, manter um atraso de dois anos em relação às evoluções iniciadas nos países desenvolvidos, a vantagem é que teremos uma tecnologia mais consolidada. Acreditamos que o 5G é um caminho sem volta.
O que a Infovista vislumbra para os próximos meses quando o assunto é implementação e gerenciamento do 5G?
Estamos esperando uma crescente complexidade no manuseio e gestão de redes, já que a automação, visibilidade e controle serão as chaves para que o 5G possa desenvolver todo o seu potencial.
Última atualização da matéria foi há 3 anos
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