XXX: como iniciou a rentável indústria do sexo
A indústria do sexo é uma das indústrias mais rentáveis e fascinantes do mundo, movimentando bilhões de dólares anualmente. No entanto, a história do comércio sexual não é tão recente quanto se pensa.
As primeiras evidências da indústria do sexo datam de mais de 4 mil anos atrás, com a civilização suméria, onde as mulheres eram treinadas para serem sacerdotisas e também para oferecer serviços sexuais aos fiéis em troca de oferendas e presentes. No Egito Antigo, as prostitutas eram conhecidas como “homens e mulheres de prazer” e eram frequentemente representadas em pinturas e esculturas.
Durante a Idade Média, a prostituição era vista como um mal necessário e era regulamentada pelo Estado. Na Europa, as cortesãs eram consideradas como uma forma de entretenimento para a nobreza e as casas de prostituição eram controladas pelo Estado e pela Igreja.
No século XIX, com o surgimento das primeiras cidades industriais, a prostituição tornou-se um problema social e de saúde pública. As mulheres eram frequentemente vítimas de exploração e violência e muitas delas eram forçadas a trabalhar em casas de prostituição contra sua vontade. Com o objetivo de proteger as mulheres e controlar a atividade, vários países começaram a criar leis para regularizar a prostituição.
Foi somente no século XX que a indústria do sexo começou a se expandir de forma mais significativa. Durante a Primeira Guerra Mundial, as mulheres que trabalhavam em bordéis eram consideradas uma forma de entretenimento para os soldados e muitas delas viajaram com as tropas para atender às suas necessidades sexuais. Nos anos 1920, com o surgimento da era do jazz, as casas de prostituição e os clubes noturnos tornaram-se lugares populares para as pessoas se divertirem.
Nos anos 1970, com a revolução sexual e a legalização da contracepção, a indústria do sexo entrou em uma nova era. As produções de filmes pornográficos começaram junto com revistas famosas como Playboy e Hustler a ganhar popularidade e as primeiras lojas de produtos eróticos foram abertas. Nos anos 1980, com o surgimento da AIDS, a indústria do sexo tornou-se mais consciente dos problemas de saúde, segurança e as práticas sexuais começaram a mudar.
A partir dos anos 1990, com a popularização da internet, a indústria do sexo passou por uma nova revolução. As primeiras empresas de conteúdo adulto online foram criadas e a venda de produtos eróticos pela internet começou a se expandir. Com a facilidade de acesso e anonimato proporcionados pela internet, a produção e o consumo de conteúdo adulto aumentaram exponencialmente.
Hoje em dia, a indústria do sexo é uma das mais rentáveis do mundo, movimentando bilhões de dólares por ano. A produção de filmes pornográficos é uma das atividades mais lucrativas, gerando receita tanto com a venda dos próprios filmes como com a comercialização de produtos derivados, como brinquedos eróticos e roupas íntimas.
Além disso, a indústria do sexo se expandiu para outras áreas, como a prostituição virtual, onde pessoas oferecem serviços sexuais pela internet, e a venda de serviços de acompanhantes de luxo. Também houve um aumento significativo de sites e aplicativos de encontros, que facilitam a conexão entre pessoas que buscam relacionamentos casuais ou sexuais.
Apesar da popularidade da indústria do sexo, ainda há muita controvérsia em torno dela. Muitos argumentam que a exploração e o tráfico de seres humanos ainda são uma realidade dentro da indústria e que a falta de regulamentação adequada leva a abusos e violações dos direitos humanos.
Por outro lado, há defensores que argumentam que a legalização da prostituição e da pornografia poderia torná-las mais seguras para as pessoas que trabalham nelas e reduziria a exploração e o tráfico de seres humanos. No entanto, essas questões continuam sendo objeto de debate e ações legais em todo o mundo.
Última atualização da matéria foi há 4 meses
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Emanuelle Plath assina a seção Sob a Superfície, dedicada ao universo 18+. Com texto denso, sensorial e muitas vezes perturbador, ela mergulha em territórios onde desejo, poder e transgressão se entrelaçam. Suas crônicas não pedem licença — expõem, invadem e remexem o que preferimos esconder. Em um portal guiado pela análise e pelo pensamento crítico, Emanuelle entrega erotismo com inteligência e coragem, revelando camadas ocultas da experiência humana.
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