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Self Storage se consolida como resposta ao aperto urbano em São Paulo

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Nas grandes cidades brasileiras, a escassez de espaço se tornou um dilema cotidiano, especialmente em São Paulo, onde apartamentos menores e rotinas dinâmicas cobram soluções mais criativas. Nesse contexto, o self storage, aluguel de unidades privativas para guardar objetos, desponta como uma alternativa eficiente e flexível.

Expansão acelerada do setor reflete novas formas de morar, trabalhar e empreender na metrópole

O crescimento do setor é visível. No 4º trimestre de 2024, o Brasil registrou 590 operações ativas em 108 cidades, oferecendo mais de 219 mil boxes disponíveis, um aumento de mais de 4% em relação ao mesmo período de 2023, quando havia 567 operações. Desde o primeiro trimestre de 2020, o número de operações passou de 325 para 590, confirmando uma trajetória de expansão significativa.

A concentração geográfica também chama atenção: a cidade de São Paulo responde por cerca de 40% das operações no país. No entanto, o setor vem se espalhando por outras regiões como Sul, Centro-Oeste e Nordeste também já demonstram crescimento consistente.

Setor em ritmo acelerado e lógica de ocupação saudável

Os números mostram que o mercado nacional de self storage não apenas cresceu em quantidade, mas também ganhou consistência. Em 2023, houve um acréscimo de 16% no número de empresas e operações, enquanto a oferta de boxes aumentou 22%, totalizando 179 mil unidades. A taxa média de ocupação atingiu 83,2%, alta de 2,2 pontos percentuais em relação a 2022.

Além disso, em um recorte de cinco anos, o setor registrou um crescimento expressivo: 150% a mais em oferta de unidades, totalizando cerca de 500 mil metros quadrados de espaço em 320 unidades operadas por 152 empresas, com faturamento anual estimado em R$ 350 milhões. As principais praças são São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

E‑ commerce e o boom da logística urbana

O avanço do comércio eletrônico intensificou a demanda por armazenagem urbana. Em 2024, o e-commerce brasileiro cresceu 10,5%, movimentando R$ 204 bilhões em vendas. Pequenos e médios vendedores ficaram responsáveis por R$ 4,7 bilhões, alta de 42% em relação ao ano anterior.

Com isso, empreendedores têm buscado soluções localizadas e escaláveis para estocar produtos e agilizar entregas, especialmente em São Paulo, um dos maiores polos de consumo e logística do país.

Investimento e projeções atraem atenção ao setor

O mercado global de self storage também apontou tendências positivas. Em 2024, o Brasil faturou cerca de US$ 1,757,8 milhões no segmento, com projeção de alcançar US$ 2,542,3 milhões até 2030, o que significa crescimento médio anual (CAGR) de 6,6% segundo o Grand View Research.

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Na América Latina, o cenário é ainda mais vibrante: em 2024, a receita pública foi de US$ 3,290 milhões e projeta-se crescimento de 7% ao ano até 2030, com o Brasil liderando em ritmo de expansão.

Self storage como solução urbana funcional

O momento vivido indica que o self storage deixou de ser apenas uma curiosidade e passou a integrar o cotidiano urbano. Seja como apoio para mudança, extensão de estoque para ecommerce ou armazenagem temporária de móveis e documentos, essas unidades atendem a uma gama diversificada de necessidades, especialmente em uma cidade com espaço escasso e mobilidade complexa como São Paulo.

Com taxas de ocupação acima de 80% e modelos de negócio cada vez mais variados, o setor mostra-se relevante tanto para quem busca praticidade quanto para investidores atentos às tendências de consumo e logística urbana.

Última atualização da matéria foi há 3 semanas


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