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Do lado de lá com Man Ray

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Man Ray (1890–1976) foi um artista multifacetado, conhecido principalmente por sua contribuição à fotografia surrealista e dadaísta. Nascido Emmanuel Radnitzky, nos EUA, adotou o nome artístico para romper com suas origens imigrantes. Sua carreira começou na pintura, mas encontrou na fotografia seu meio de expressão mais poderoso. Mudou-se para Paris nos anos 1920, integrando-se ao círculo de vanguardistas como Marcel Duchamp. Criou técnicas inovadoras, como a “rayografia”, imagens fotográficas feitas sem câmera, apenas com objetos sobre papel fotossensível. Trabalhou também com cinema experimental e moda, fotografando personalidades como Kiki de Montparnasse e Lee Miller. Sua arte explorava o erotismo, o inconsciente e a abstração. Morreu em Paris, consagrado como um dos maiores nomes da arte do século XX. Além da fotografia, Man Ray também se destacou na escultura e na pintura, sempre desafiando os limites tradicionais da arte. Suas obras misturavam humor, crítica e experimentação, influenciando gerações posteriores. Participou ativamente do movimento surrealista, aproximando sua estética dos sonhos e do subconsciente. Entre suas obras mais conhecidas está a fotografia Le Violon d’Ingres, que transformou o corpo feminino em instrumento musical. Mesmo após sua morte, seu legado permanece vivo em museus, galerias e estudos sobre arte moderna. Man Ray foi um criador incansável, cuja inquietação artística redefiniu as fronteiras entre arte e técnica.

12 frases marcantes de Man Ray:

“Não há progresso na arte, só mudanças.”

“O sonho é a única realidade.”

“A fotografia não é arte, mas pode se tornar uma ferramenta para o artista.”

“Não vejo diferença entre fotografia, pintura ou escultura — são apenas meios de expressão.”

“O surrealismo é destrutivo, mas destrói apenas o que considera ser correntes limitadoras da nossa visão.”

“Acredito em tudo, nada é absurdo.”

Man Ray encontrou na fotografia o seu grande meio de expressão (Ilustração: Coelho)
Man Ray encontrou na fotografia o seu grande meio de expressão (Ilustração: Coelho)

“As criações mais belas nascem de uma necessidade interior, e não de um cálculo racional.”

“A arte é uma ferida que se transforma em luz.”

“Fotografei o que não podia ser visto.”

“A liberdade de expressão é a única coisa que faz sentido na vida.”

“Não inventei nada. Simplesmente redescobri.”

“Acredito na coincidência, mas não confio nela.”

Mensagem do Além

Pergunta psicografada para Man Ray

(Nunca feita em vida, mas gravada na prata sensível de um papel fotográfico abandonado, revelada apenas sob a luz suave de um amanhecer chuvoso em Montparnasse, onde o tempo ainda escorre em sombras e contrastes, esperando que alguém perceba o invisível por trás do aparente.)

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Pergunta:

Se pudesse voltar à Terra por apenas um minuto, que conselho daria aos artistas e criadores perdidos entre algoritmos, curtidas e a ansiedade pelo novo?

Resposta psicografada:

“Diria: esqueçam a pressa pelo original. Tudo já foi inventado — o que falta é ver de novo. Fechem os olhos e olhem. A arte não está no objeto, mas na ruptura. Rasguem as regras, distorçam o banal. Não temam o erro: ele é o clarão onde a beleza se esconde. Criem como quem brinca com fumaça ou sombras na parede. Se o mundo exige sentido, respondam com um sorriso torto e um traço livre. Arte não precisa servir, precisa surpreender. Nada mais moderno que a coragem de não agradar. Lembrem-se: um raio não ilumina por inteiro, mas revela o que importa. Sejam esse raio. Criem, porque viver já é a maior provocação.”

— Man Ray, encostado na moldura de um espelho rachado, onde o reflexo nunca mostra tudo e a invenção começa sempre pelo avesso.


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