Do lado de lá com Shakespeare
William Shakespeare (1564–1616), nascido em Stratford-upon-Avon, foi dramaturgo, poeta e arquiteto do inconsciente humano. Um alfaiate das emoções, costurou o riso e o desespero em versos que atravessaram séculos. Em cada tragédia, fez da palavra um espelho e, em cada comédia, um disfarce da verdade. Sua pena não descrevia reis ou plebeus, mas o teatro da alma — onde o amor é ferida, o poder é farsa e o tempo é juiz. Autor de obras que definiram o próprio conceito de humanidade, como Hamlet, Macbeth e Sonhos de uma Noite de Verão, deixou à posteridade o verbo como destino e o palco como espelho do caos humano. Morreu em Stratford, em 23 de abril de 1616, deixando como legado o enigma mais sublime da arte: compreender o homem é, antes, suportá-lo.
12 frases marcantes de William Shakespeare:
“Ser ou não ser: eis a questão.”
“O inferno está vazio, e todos os demônios estão aqui.”
“Somos feitos da mesma matéria dos sonhos.”
“A loucura dos grandes deve ser vigiada pelos pequenos.”
“O amor é uma fumaça feita do vapor dos suspiros.”
“Rir das desgraças é a forma mais lúcida de não enlouquecer.”
“Alguns nascem grandes, outros alcançam a grandeza, e há quem a tenha imposta.”
“As palavras voam, mas o eco é eterno.”
“Nenhum legado é tão rico quanto a honestidade.”
“O tempo é o conselheiro mais sábio — e o carrasco mais paciente.”
“A dúvida é o prelúdio da sabedoria.”
“Os tolos acham que são sábios; os sábios sabem que são tolos.”
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Frederic Chaz assina a seção Vozes do Tempo do Panorama Mercantil. Estudioso do processo metafísico e mediúnico, ele conduz o leitor por trilhas sensoriais entre o visível e o invisível, investigando as frestas do tempo e da consciência. Seus textos ressoam como ecos de outras dimensões — ora sussurrando mistérios, ora lançando luz sobre o enigma humano. Em um portal dedicado à profundidade e à densidade informativa, sua escrita atua como um sismógrafo do espírito, captando vibrações sutis que escapam aos olhos apressados.
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